.Emmanuel Loureiro Garrido

CONCEPÇÃO E CERTIFICAÇÃO  DE NOVA GERAÇÃO DE CANDEEIROS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Fontes de alimentação para LEDs (“drivers”)

 

Fontes de alimentação para LEDs

 

 

Tal como os outros tipos de díodos, os LEDs possuem uma relação exponencial entre a tensão aplicada aos seus terminais e a corrente que os atravessa (característica V-I). Tal facto tem implicações na forma como estes são alimentados. Devido à sua característica V-I uma pequena variação na tensão de alimentação dos LEDs pode implicar uma forte variação na corrente que os atravessa o que pode levar à destruição dos LEDs. Por esta razão os LEDs são tipicamente alimentados a corrente constante, garantindo assim que a corrente não atinge em nenhuma circunstância valores que possam levar à destruição dos LEDs.

Existem vários métodos de obter fontes de corrente controlada, entre estes um dos mais usados na alimentação de LEDs é o que recorre a fontes comutadas largamente conhecido por PWM (pulse-width modulation, da nomenclatura inglesa). Este método permite um controlo preciso do valor de corrente fornecido, bem como a sua variação de forma simples, variando apenas a frequência de comutação, o que possibilita a regulação do fluxo luminoso emitido pelos LEDs.

Um dos problemas verificados nos LEDs de alta luminância actualmente comercializados prende-se com as elevadas densidades de corrente de operação que provocam o aumento da temperatura da junção p-n dos LEDs e, por consequência, a sua degradação e até mesmo a sua destruição se não forem tomadas medidas para contrariar o aquecimento. Para contrariar esses efeitos são implementados, nos módulos de LEDs, dissipadores e existem também fontes de alimentação para LEDs que possuem sensores de temperatura, o que permite reduzir a corrente de alimentação até que a temperatura desça para níveis adequados. Para além destes dois métodos, começaram a ser comercializados recentemente, em 2009, os chamados LEDs líquidos que consistem basicamente em circuitos de LEDs convencionais imersos num fluido de refrigeração. Os LEDs líquidos possuem boas características de dissipação e, para além disso, os fluidos normalmente utilizados melhoram também as propriedades ópticas dos LEDS. Têm sido fabricados até à data com encapsulamentos adequados à substituição de lâmpadas convencionais, podendo vir a revelar-se um forte concorrente para as lâmpadas fluorescentes compactas.

última actualização: 21-07-2010