|
Conclusão
As empresas vencedoras serão as que apostarem na inovação estratégica.
É necessário saber gerir a inovação. A inovação é, por vezes, encarada como o produto de felizes descobertas ocasionais. Porém, se a vitalidade empresarial depende mais que nunca da inovação descontínua, é melhor aprendermos a transformar a inovação numa capacidade. Pelo que pesquisamos, aprendemos que a inovação não linear é a vantagem competitiva para as empresas vencedoras na nova economia. Será tão importante durante os próximos 20 ou 30 anos como o foi a qualidade durante as últimas décadas. Se a inovação é o objectivo, a estratégia não pode ser formulada por uma elite e em seguida implementada pelas massas. A estratégia tem de alavancar todos os gramas de imaginação existentes na empresa.
Conceitos adquiridos, ao longo das pesquisas, sobre o tema:
"A inovação pode ser gerida, desde que se saiba para onde e como olhar. Para a fazer acontecer, os executivos são
responsáveis pela busca constante de novas oportunidades."
Peter Drucker
O sucesso de um empresário não se baseia no seu tipo específico de personalidade, mas sim no empenho dirigido para
uma prática sistemática da inovação. Pode-se definir inovação como que sendo uma função específica da capacidade empresarial.
A inovação é um meio através do qual um espírito empreendedor cria novos recursos de produção de riqueza ou desenvolve recursos já existentes.
Fontes de inovação:
A maioria das inovações resultam de uma procura consciente e intencional de oportunidades de inovação, das quais destacamos:
Fontes de oportunidades:
O potencial para a inovação pode residir em mais do que uma área ao mesmo tempo, dada a diferente natureza subjacente
ao risco, no entanto as fontes de oportunidades correspondem à grande maioria de todas as oportunidade que facilitam esta
área.
A inovação sistemática e intencional inicia-se com a análise das fontes de oportunidades, no entanto não podemos deixar de mencionar que estas fontes terão importância distinta em épocas diferentes. Não podemos no entanto esquecer que os possíveis inovadores precisam de dar atenção ao mercado, devendo recordar que a inovação para ser eficaz deve ser simples e centralizada, especifica, e que esta exige conhecimento e persistência.
Deste modo, podemos afirmar que a inovação na forma de comunicar produtos e serviços é um imperativo para sobreviver num mercado muito competitivo. Torna-se também fundamental referir que uma das grandes fontes de inovação é hoje o marketing.
A Inovação: Resumo final sucinto
A grande palavra de ordem da transição de século é a inovação, cujas características principais são as seguintes:
A inovação não é o único caminho para o crescimento, mas é essencial para uma dinâmica de crescimento sustentado;
Não é nenhuma magia nem um exclusivo de iluminados. Pode ser aprendida e gerida; Requer o desenho de um sistema cujas componentes nucleares são a liderança e a capacidade de gestão, o alinhamento estratégico, os processos, a organização e as pessoas e a avaliação de desempenho. A interacção entre estes componentes é determinada pela cultura da empresa;
A inovação não é planeável. Vive da criatividade, da intuição, da espontaneidade e da própria sorte. Não se consegue inovar por fases, como se fazia tradicionalmente. Hoje, há um elevado grau de incerteza no mundo de negócios, pelo que não se sabe ao certo quais são os seus critérios e nem sequer quais são os mais importantes dentre eles. O estilo de Silicon Valley consiste em ver antes que os outros, agarrar a oportunidade, avançar, aprender e corrigir em andamento;
A arte suprema na inovação é alavancar o conhecimento disponível globalmente e combiná-lo com o saber tácito da experiência. A economia global de inovação premeia não só os criadores de novo conhecimento, como os que conseguem identificar (capacidade de radar) e combinar eficazmente o conhecimento com o pragmatismo de mercado;
A inovação tem de ser gerada endogenamente. Sem a capacidade de crescer internamente, as aquisições de empresas podem transformar-se em fracassos;
Gerir a inovação implica lidar com um interessante paradoxo. Por um lado, requer uma boa dose de conhecimento técnico. Mas, por outro, quanto mais se sabe, mais possibilidades há de se deixar cegar por esse know-how acumulado;
A inovação, tal como o sucesso, embriaga. As empresas, nesse estado ébrio, tornam-se rapidamente arrogantes sobre o que sabem e perdem de vista o que necessitam de saber. O esforço de aprendizagem deve ser contínuo.