Reportório

MÚSICAS PORTUGUESAS

Serenata ao Porto Letra e Música: Ana Correia (Original Tunafe) 

Refrão :
Porto, nossa cidade,
Ruas esguias a espreitar,
O Douro, que à noite escuta,
Os segredos e a Tuna a cantar
 
Subi ao alto, àquela torre,
Envolta em névoa e luar.
Vi lá longe as capas negras,
No escuro a esvoaçar.
Refrão
Tudo acorda junto ao rio,
Com tão bela melodia.
Soam vozes e guitarras,
Olhos brilham de alegria.
 Refrão
Mais tarde de madrugada,
O sonho quase a findar,
Os olhos que a noite fecha,
O Porto adormece a sonhar.
Refrão
Os segredos e a Tuna a cantar.
 
Até Sempre – Letra e musica: Carla Sá Fernandes (Original Tunafe) 

Quantos anos se passaram,
Quantos foram de loucura,
Em que passar ou chumbar,
Era sempre uma aventura.
 
Ainda ontem eu caloiro,
Ao entrar na faculdade,
Julgava que este dia,
Não chegava na verdade
 
Refrão:
Faculdade adeus não digo,
Não te digo vou-me embora,
Adeus é sempre distante,
Irás comigo p’la vida fora.
 
Trago no corpo as marcas,
Noitadas que não dormi,
Das borgas desmesuradas,
Praxes, queimas que vivi.
 
Envolta na minha capa,
Falo alto, canto, rio,
Esquecida que esta vida,
Está presa por um fio.
 
Refrão
Quando o céu tiver nuvens grossas,
A ameaçar que vai chover,
Lembra-te que são os olhos,
Dos que choram por não te ver.
 
Refrão
 
Canção de Madrugar José Carlos Ary dos Santos 

Choros, nem medos, nem uivos, nem gritos,  nem
Pedras, nem facas,  nem fomes, nem secas, nem
 
Feras, nem ferros, nem farpas, nem farsas,  nem
Forcas, nem cardos, nem dardos,  nem guerras, nem 
 
Choros, nem medos, nem uivos, nem gritos,  nem
 
Pedras, nem facas,  nem fomes, nem secas, nem
 
Feras,  nem ferros, nem farpas, nem farsas,  nem
Forcas, nem cardos, nem dardos,  nem guerras nem
 
De linho te vesti
De nardos te enfeitei
Amor que nunca vi
Mas sei
 
Refrão: 
Sei dos teus olhos acesos na noite
Sinais de bem despertar
Sei dos teus braços abertos a todos
Que morrem devagar
Sei meu amor inventado que um dia
Teu corpo pode acender
Uma fogueira de sol e de fúria
Que nos verá nascer  
 
Irei beber em ti
O vinho que pisei
O fel do que sofri
E dei
  
Refrão:
Dei do meu corpo um chicote de força

Rasei meus olhos com água
Dei do meu sangue uma espada de raiva
E uma lança de mágoa
Dei do meu sonho uma corda de insónias
Cravei meus braços com setas
Descobri rosas alarguei cidades
E construí poetas 
 
E nunca, nunca te encontrei
Na estrada do que fiz
Amor que não logrei
Mas quis
 
Então,
Choros, nem medos, nem uivos, nem gritos, nem
Pedras, nem facas, nem fomes, nem secas, nem
 
Feras, nem ferros, nem farpas, nem farsas, nem
Forcas, nem cardos, nem dardos, nem guerras, nem 
 
Choros, nem medos, nem uivos, nem gritos, nem
Pedras, nem facas, nem fomes, nem secas, nem
 
Feras, nem ferros, nem farpas, nem farsas, nem
Forcas, nem cardos, nem dardos, nem guerras nem mal… mal…
 
Dançar na Corda Bamba – Clã

 
A vida é como uma corda
De tristeza e alegria
Que saltamos a correr
Pé em baixo, pé em cima
Até morrer
 
Não convém esticá-la
Nem que fique muito solta
Bamba é a conta certa
Como dança de ida e volta
Que mantém a via aberta
 
Refrão:
Dançar na corda bamba
Não é techno, não é samba
É a dança do ter e não ter
É a dança da Corda Bamba
 
Salta agora pelo amor
Ele dá o paladar
Mesmo que a tua sorte
Seja a de um perdedor
Nunca deixes de saltar
 
Se saltares muito alto
Não tenhas medo de cair (baby)
De ficar infeliz
Feliz a cem por cento
Só mesmo um pateta feliz
 
Refrão

Eu Sei – Sara Tavares

Se eu voar sem saber onde vou
Se eu andar sem conhecer quem sou
Se eu falar e a voz soar com a amanhã
Eu sei
 
Refrão:
Se eu beber dessa luz que apaga a noite em mim
E se um dia eu disser que já não quero estar aqui
Só Deus sabe o que virá, só Deus sabe o que será
Não há outro que conhece, tudo o que acontece
Em mim
 
Se a tristeza é mais profunda que a dor
Se este dia já não tem sabor
E no pensar que tudo isto já pensei
Eu sei
 
Refrão
  
Se eu beber dessa luz que apaga a noite em mim

E se um dia eu disser que já não quero estar aqui
Na incerteza de saber o que fazer, o que querer
Mesmo sem nunca pensar que um dia o vá expressar
Não há outro que conhece, tudo o que acontece
Em mim

Hora de Fechar – Dulce Pontes

A máquina dos discos, engasgou-se emudeceu      
A velha ventoínha, desistiu por fim
O tampo do balcão bebeu demais e adormeceu     
A mobília resiste assim assim
 
O palco sujo boceja, o escarrador demitiu-se
Do seu cargo infeliz
O strip-tease acabou há hora e meia
Mas ainda há um tanso a pedir bis
 
Um marinheiro bêbado ressona em dó menor
Cansado de dançar um tango arrasador
A tatuagem dedicada à mãe com muito amor
Não se percebe bem perdeu a cor
 
E a loira platinada ainda espera agastada
Que ele se decida
Deita-lhe o olho à carteira
Há mais do que uma maneira de fazer pela vida
 
O gerente desperta do seu plácido torpor
Sem vencer por completo a névoa cerebral
Avança em zigue-zague mira as mesas em redor
E faz a despedida habitual
 
Ó malta toca a andar
Ponham-se a cavar
Que já passa da hora de fechar
 
Ó malta toca a andar
Ponham-se a cavar
Que já passa da hora de fechar
 
Que já passa da hora deeeee fechar
 
Moda do Entrudo – Música Popular Portuguesa

Ó Entrudo, ó Entrudo
Ó Entrudo Chocalheiro
Que não deixas assentar
As mocinhas ao soalheiro
 
Eu quero ir para o monte
Eu quero ir para o monte
Que no monte é que eu estou bem
Que no monte é que eu estou bem
 
Eu quero ir para o monte
Eu quero ir para o monte
Onde não veja ninguém
Que no monte é que eu estou bem
 
Estas casas são caiadas
Estas casas são caiadas
Quem seria a caiadeira
Quem seria a caiadeira
 
Foi o noivo mais a noiva
Foi o noivo mais a noiva
Com um ramo de laranjeira
Quem seria a caiadeira
 
Eu quero ir para o monte
Eu quero ir para o monte
Que no monte é que eu estou bem
Que no monte é que eu estou bem
 
Necessário – Adap. TUNAFE 

Refrão:
Eu uso o necessário
Somente o necessário
O extraordinário é demais
Eu digo necessário
Somente o necessário
Por isso é que essa vida eu levo em paz
 
Assim é que eu vivo
E melhor não há
Eu só quero ter
O que a vida me dá
Milhões de abelhas vão fazer
Fazer o mel pra eu comer
E se por acaso eu olhar pro chão
Há formigas em profusão
 
Refrão
 
E não percas tempo
A procurar
As coisas que não
Irás encontrar
Milhões de abelhas vão fazer
Fazer o mel pra eu comer
E se por acaso eu olhar pro chão
Há formigas em profusão
 
Refrão (2x)
 
E o necessário p’ra viver também terás (3x)
E o necessário também terás.
 
O que faz falta – Zeca Afonso

Quando nunca a noite foi dormida,
Quando a raiva nunca foi vencida,
O que faz falta…
 
Refrão:
O que faz falta é animar a malta, o que faz falta
O que faz falta é acordar a malta, o que faz falta
 
Tiriririrititi, Tiriririritititi, Tiriririrititi, Tiriririrititi
 
Quando nunca a infância teve infância, o que faz falta
Quando sabes que vai haver dança, o que faz falta
 
Refrão:
O que faz falta é animar a malta, o que faz falta
O que faz falta é empurrar a malta, o que faz falta
Tiriririrititi, Tiriririritititi, Tiriririrititi, Tiriririrititi
 
Quando um cão te morde a canela, o que faz falta
Quando a esquina há sempre uma cabeça, o que faz falta
 
Refrão:
O que faz falta é animar a malta, o que faz falta
O que faz falta é empurrar a malta, o que faz falta
 
Quando um homem dorme na valeta, o que faz falta
Quando dizem que isto é tudo treta, o que faz falta
 
O que faz falta é agitar a malta, o que faz falta
O que faz falta é libertar a malta, o que faz falta
O que faz falta é acordar a malta, o que faz falta
O que faz falta é empurrar a malta, o que faz falta
O que faz falta é agitar a malta, o que faz falta
O que faz falta é animar a malta, o que faz falta
 
Perdidamente – Trovante

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens, morder como quem beija,
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do reino de aquém e de além-dor.
 
É ter de mil desejos o esplendor,
E não saber sequer que se deseja.
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor.
 
 
É ter fome, é ter sede de infinito,
Por elmo as manhãs de ouro e de cetim,
É condensar o mundo num só grito.
 
E é amar-te assim, perdidamente,
E é seres alma e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente.

 

Tudo isto é Tuna – Amália Rodrigues – Adap. TUNAFE.

Perguntaste-me outro dia,
O que era a faculdade
Eu disse que não sabia, 
Não sabia na verdade
Quando nesta Tuna entrei,
Percebi naquela hora
Tudo o que aqui encontrei,
Eu vou-te cantar agora.
 
Refrão:
Aulas vencidas, noites perdidas,
Vidas bizarras
Engenharia, com euforia
A tocar guitarras
Então na Tuna, vivo a loucura
De noite e dia
Com amizade, na faculdade
De Engenharia 
 
Se queres ter muita alegria
E saber o que é saudade,
Basta teres a ousadia
De entrar nesta faculdade,
Começar por aprendiz
Sem pensar na despedida,
Terminando tão feliz
Mas chorando na partida. 
 
Refrão 
Com amizade, na faculdade
De Engenharia
 
Rapsódia – Música Popular Portuguesa

O Porto canta na noite de S João,
É festa, é festa, passa a Tuna alegremente
O Porto canta com amor e devoção,
É a Tuna da cidade, canta alegre toda a gente
 
Da cidade da virgem os dois,
Nós viemos há dias p`ra cá,
A viagem foi bem mas depois,
Ninguém viu o que a gente viu já
 
Dizem p`ra aí que em Lisboa
A vida é boa, boa vai ela,
Só se vêem pelas ruas
Catraias nuas lari-ló-léla
 
Dizem também que em paranhos
Há bons tamanhos, que é de encantar,
Lá em baixo de Arrabalde,
São de Ramalde os paus no ar
 
Ó Senhor de Matosinhos,
Ó Senhora da Boa Hora
Ensinai-nos os caminhos
P´ra desandarmos daqui p´ra fora
 
Se tu queres casar
Anda meu amor à fonte comigo,
Que eu peço ao Senhor p`ra casar contigo
E vais ver se é ou não como eu digo…
 
Vamos os dois campos fora,
Para a Senhora da Hora,
Onde sem bailar não fico,
Ainda que a lua desponte
Vamos beber água à fonte, à fonte das 7 bicas,
Pelas sete bicas da fonte
Via o rio, via a serra
Via a ponte, da nossa terra
Via a Sé, o nosso altar,
À tardinha ao sol-pôr,
Meu amor via a chegar
 
Esta vida minha, todo amor e fé
Lembra aquela andorinha
Que voa sempre à tardinha,
Pelos telhados da Sé,
Corro o Porto a eito, de ruas em flôr,
Xaile atado em cruz ao peito,
Com o meu amor, vivo satisfeito
Com seu bendito calor
 
Ó linda costureirinha
Teus sonhos e teus segredos
São um novelo de linha
Entre os fusos dos teus dedos
Os teus olhos são escravos
De um trabalho sem igual
Tens por cordão alinhavos
E por anel um dedal
 
Porto, Porto, Porto
És a nossa glória
Dai-nos neste dia, mais uma alegria,
Mais uma vitória

Chapéu Preto – Arlindo Duarte Carvalho

Ai que lindo chapéu preto, Ai que lindo chapéu preto
Naquela cabeça vai, naquela cabeça vai
Ó que lindo rapazinho, Ó que lindo rapazinho,
Para genro do meu pai, para genro do meu ­­­pai.
  
Refrão:
É mentira, é mentira,
É mentira sim, senhor!
Eu nunca pedi um beijo,
Quem mo deu foi meu amor!
 
A azeitona já está preta, a azeitona já está preta,
Já se pode armar aos tordos, já se pode armar aos tordos.
Diz-me lá ó cara linda, diz-me lá ó cara linda,
Para quem são os teus olhos, para quem são os teus olhos.
 
Refrão 
Quem me dera ser colete, Quem me dera ser colete,
Quem me dera ser botão, quem me dera ser botão.
Para andar agarradinha, Para andar agarradinha,
Junto ao teu coração, Junto ao teu coração.
Refrão
 
Poor Boy

Havia um rapaz
In O’Porto town
Ingénuo e quase vulgar         
Fatal no amor, ai que negra a hora
Chutei-te e levaste um fora
 
Refrão:
Oh vai-te embora, vai longe
Lembra sempre e agora
Que nunca te amei, nunca… ai não (Oh no!)            
E pude a sangue frio
Covarde vilã
Gozar-te, mentir-te sem brio…
 
Sem alma, nem dó, sem piedade nem pejo,
Cometendo em cada beijo,
Um crime de alta traição
Ai triste, não chores não
Oh please don’t cry no more… (Oh no!)
 
Sorry, pedi-te
Mesmo sem o sentir
E tu que fizeste? (I don´t know)
Pr’a longe fugiste
Nem sequer me ouviste
What good is life sem ti? (Good!)
 
Refrão
Cachorro vadio
Procura outro abrigo
There’s no place in my coração
Com o rumo perdido
Num estrada vazia
Vagueias sem ilusão…
 
Com o rumo perdido,
Num estrada vazia,
Vagueias sem ilusão… (Poor boy)
 
Queda do Império – Vitorino

Perguntei ao vento, onde foi encontrar,
Mago sopro encanto, nau de vela em cruz,
Foi nas ondas do mar, do mundo inteiro,
Terras de perdição,
Parco império, mil almas,
Por pau de canela e mazagão.
 
Barca de negreiros, tira e foge à morte,
Que a sorte é de quem, a terra amou,
E no peito guardou
Cheiro a mata eterna
Laranja, Luanda sempre em flor
 
Este linho é mourisco – compilação de José Lopes-Graça 

Este linho é mourisco
a fita dele namora
quem daqui não tem amores
tira o chapéu vá-se embora
 
Refrão:
Ai-lalelo-ailalelo
Ai-lalelo-ai meu bem
regala-te o meu amor
regala-te e passa bem
 
Ó minha mãe dos trabalhos
para quem trabalho eu
trabalho mato meu corpo
não tenho nada de meu
 
Refrão
 
Maçadeiras lá de baixo
maçai o meu linho bem
não olheis para o portelo
que a merenda logo vem
 
Refrão
 
 
Ninguém é dono do mar – Quadrilha 

Se eu um dia não voltar
Desenha o meu nome no chão
Pede um desejo ás ondas do mar
E guarda na tua mão
Sempre que a noite vier, quando não houver luar
Dá o desejo a uma onda qualquer e pede-lhe para eu voltar
Trago o destino das águas
No aguardar dos rochedos
Dizem que o tempo é que apaga as mágoas
Quem será que apaga os medos?
 
Refrão:
O mar não é de ninguém
Ninguém é dono do mar
Nem aqueles que lá sabem navegar
O mar não é de ninguém
Ninguém é dono do mar
Nem aqueles que lá sabem navegar
 
E se depois eu vier
Foi porque o mar te escutou
Deixa os sorrisos correrem pela praia
Que o temporal acabou
Que havemos nós de fazer
Se a sorte está decidida
As mãos que nos têm presos a morte
São de quem nos prende à vida
Trago um coral de ansiedades
Por te querer saber deitada
Maior que a dor que vem nas tempestades
Ter de esperar pela chegada
 
Refrão
 
Vou embalado pelo vento
Ando sem hora marcada
Na barca anda um lamento
Que nem eu sei de onde vem
Andam rezas pela praia
A aguardar pela chegada
Faz-se o destino cinzento
Sempre que a barca não vem
E ninguém, e ninguém
 
Refrão
 
O tempo não pára – Mariza 

Eu sei
Que a vida tem pressa
Que tudo aconteça
Sem que a gente peça
Eu sei
Eu sei
Que o tempo não pára
O tempo é coisa rara
E a gente só repara
Quando ele já passou
 
Refrão:
Não sei se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo
Para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui
 
Cantei
Cantei a saudade
Da minha cidade
E até com vaidade
Cantei
Andei pelo mundo fora
E não via a hora
De voltar p’ra ti
 
Refrão
  
 
A Dois – A Banda Mais Bonita Da Cidade 

Vem, vamos viver juntos e velozes
Vem, vamos rodar no salão do mundo
Nossa vida vai dizer o que mais importa
Hoje é dia de dizer que o amor convém
 
Vem, vamos correr todas as apostas
Nós vamos dançar, o salão do mundo é nosso
Tanta vida vai nascer desses nosso passos
Hoje o tempo vai correr por amor, meu bem
Deixa tudo acontecer, nosso filme
E só vai saber pra que serve o tempo
Quem se preocupar quando houver saudade, às vezes
Dói, como dói querer não sentir vontade
Hoje a gente vai viver nossa eternidade
Nossa vida vai dizer o que mais importa
Todo mundo vai saber que o amor convém
Deixa tudo acontecer, nosso filme
  
 
Leve como uma pena – Ana Bacalhau 

E olha ao longe a praia, o bote aguentou
Bom vento sopra forte que é para la que eu vou
Formosa e segura, venha quem vier
Finalmente livre sem nada a temer
Uns dizem que não posso, outros que não sou capaz
Se aprovam ou reprovam, a mim tanto faz
Passou a tempestade, o momento chegou
É hora de mostrar quem eu sou
 
Refrão:
Até podem rogar-me pragas ou lançar-me às feras
Insistirem em encaixar-me onde eu não couber
Já não vou ficar mais pequena
Podem atar-me o mundo à perna para me ver aos tombos
E apoiar-se nos meus ombros que eu sinto-me leve
Leve como uma pena
 
O medo atrapalha, a ilusão confunde
A obra boca e abre, a boca a meio mundo
E se o que eu for, for feito
E o que eu fizer for meu
Pode não ser perfeito mas há-de ser eu
Caíram rios de chuva, o vento uivou la fora
A pouco e pouco o temporal, foi acalmando agora
Já só falta uma nuvem para o sol brilhar
É hora de por isto a andar
 
Refrão
 
Dias e dias carregando um fardo
Que afinal não era meu
À procura de uma resposta
E resposta, a resposta
Pelos vistos a resposta sou eu
 
Refrão
 
Leve, Leve, olha agora sinto-me leve
Leve, leve, leve como uma pena
Leve, Leve, olha agora sinto-me leve
Leve, leve, leve como uma pena
 
 
 

MÚSICAS ESTRANGEIRAS

Canción y Huayno – Mercedes Sosa

Poco, poco a poco me has querido
Poco a poco me has amado
Al final como has cambiado
Chas cositas de mi amor 
Poco, poco a poco me has querido
Poco a poco me has amado
Al final como has cambiado
Chas cosita de mi amor
Nunca digas que no chinita
Nunca digas jamas negrita
Son cosas del amor negrita
Cosas del corazón
Canción y huayno para cantar
Canción y huayno para bailar.
 
Pocopocopocopoco a poco me’hás querido
Poco a poco me has amado
Al final como has cambiado
Chas cosita de mi amor
Nunca digas que no viditay
Nunca digas jamas viditay
Son cosas del amor viditay
Cosas del corazón
Canción y huayno para cantar
Canción y huayno para bailar.
 
Párárárápárárárárárá pá pá
Canción y huayno para cantar
Paaárárárárárápárárárárárá pá pá
Canción y saya para bailar
Párárárápárárárárárá pá pá
Canción y huayno para cantar
Paaárárárárárápárárárárárá pá pá
Canción y saya para baila  –   ar
Uuh  Uuh  Uuh  Uuh  Uuuuuh
 
 
Os Dois – Música Tradicional Espanhola – Adap. TUNAFE

Seguir-te-ei
Com este amor profundo
 
Refrão:
 Só a ti entregarei meu coração 
Meu carinho e meu ser
E por nada e ninguém deste mundo
Te esquecerei
Eu te darei
Toda a minha vida
E tu serás,
O meu raio de luz 
Lua de mel, para nós dois
Sempre será o amor
E num sonho viveremos os dois
 
Refrão
Os Dois
 
Rapunzel – Daniela Mercury 

 
Versão:
Vejo os seus olhos cor de mel
Rapunzel Rapunzel
Lá no corredor do Borel
Rapunzel Rapunzel
Seu jeito me faz não ter medo
Passo cedo passo cedo
 
E canto e grito e falo e sou autor
E verso nós imenso amor
Refrão:
O amor de Julieta e Romeu
O amor de Julieta e Romeu
Igualzinho o meu e seu
Igualzinho o meu e seu (bis)
Versão
Refrão
No calendário é flor e dança
Vive o samba
E canto e grito e falo e sou autor
E verso nós imenso amor
Refrão 
 

Noches de Ronda – Agustin Lara
Pásion
Uruguay
Filosofia do Chumbo – Música Tradicional Espanhola – Adap. TUNAFE

 
Quando entrei para a faculdade,
Não podia imaginar,
Que para ser Engenheira,
Muito teria que passar.
 
Refrão:
São as praxes, são as queimas
São as noites de folia,
E os livros esquecidos
Ganham pó à vários dias,
Quando chegam os exames,
Começo a desesperar
Pois por muito que me esforce
O mais certo é chumbar.
  
Falto agora a uma aula
Uma não faz grande mal
Logo a seguir falto a outra 
Torna-se mais que habitual. 
 
Refrão
 
Os anos vão-se passando
E o curso por acabar
Depois de tanta desgraça
Vou para a noite desbundar.
 
Refrão
 

INSTRUMENTAIS

Ecos de Harém – Manuel de Falla – Adap. TUNAFE
Dança do Desprazer – Melech Mechaya – Adap. TUNAFE
Tamacun – Rodrigo e Gabriela – Adap. TUNAFE
Quadrilha – Tuna Feminina de Engenharia da U.P.
Pumpkin and Honey Bunny/Misirlou (Pulp Fiction) – Quentin Tarantino/Fred Wise, Milton Leeds, S. K. Russell, Nicholas Roubanis.