Inicialmente a ARPANET ligou 4 universidades e permitiu aos cientistas partilhar remotamente informação e recursos.
A ARPANET continuou a expandir-se durante as décadas de 70 e 80. Em 72 já ligava 37 nós e em 83, 562.
O objectivo de interligar LANs e WANs ficou conhecido por Internet, que é abreviatura de internetwork, e aplica-se tanto ao projecto como à rede protótipo que foi criada.
Em 1983 decidiu usar-se a família de protocolos TCP/IP na ARPANET. Generalizou-se a partir daí o uso do termo "Internet" para a rede constituída pelas redes que usam os protocolos TCP/IP ou são capazes de comunicar com redes TCP/IP.
A Internet é constituída por:
A Internet é um sistema de rede aberto uma vez que todas as suas especificações são públicas.
A colocação dos RFCs num computador da ARPANET possibilitava que fossem disponibilizados a todos os investigadores com acesso a esta rede.
Na década de 80, o UNIX e o TCP/IP passam a ser amplamente utilizados pela comunidade científica, quer nas universidades, quer noutros centros de I&D. NYSERnet, Department of Defense Network.
Foi então financiado um projecto de pesquisa e desenvolvimento para criar uma rede experimental (ARPAnet) de comutação de pacotes, o que significa que cada pacote é enviado pelo melhor caminho disponível, independentemente de qualquer outro pacote do fluxo de dados. A rede tinha de permitir a computadores de todos os tamanhos comunicarem entre si, independentemente do vendedor, sistema operativo, plataforma de hardware ou proximidade geográfica.
Embora a ARPAnet fosse uma rede experimental construída para ser utilizada no desenvolvimento e teste de tecnologias, as entidades que participavam no seu desenvolvimento começaram a utilizá-la para as necessidades diárias de troca de mensagens de correio electrónico e de transferência de ficheiros.
Em 1975, a ARPAnet foi declarada uma rede operacional, e a DCA (a Defense Communications Agency, mas tarde mudou de nome para Defense Information Systems Agency) ficou com a responsailidade de a administrar. Na altura a ARPAnet era baseada numa rede de linhas alugadas ligadas por nós especiais de comutação, chamados Internet Message Processor (IMP).
Por volta de 1979 o desenvolvimento dos protocolos TCP/IP já estava em curso. A DARPA formou então um comité informal (ICCB - Internet Control and Configuration Board) para coordenar e guiar o desenvolvimento dos protocolos e arquitectura de comunicação.
Em 1983 a velha ARPANET foi dividida em duas: a MILNET dedicada a aplicações militares da Defense Data Network, e uma nova e mais pequena ARPANET para pesquisa e desenvolvimento. O termo Internet foi utilizado para se referir a toda a rede: MILNET mais ARPANET. Em 1990 a ARPANET deixou formalmente de existir.
A meio dos anos 80, a National Science Foundation (NSF) estava à procura de uma forma de distribuir o acesso aos seus cinco centros nacionais de supercomputadores. Utilizando os protocolos da ARPAnet, a NSF ligou os cinco centros entre si, para formar o backbone NSFNET. As redes regionais foram formadas no fim dos anos 80 para fornecer acesso a este backbone, à qual as universidades e organizações de pesquisa ligaram as suas redes.
Uma ligação comum é que a maior parte destes internetworks é que eram largamente financiadas pelo governo. Isso signficava que o tráfego nas redes tinha de obedecer a certas acceptable use policies. Isto significava que as organizações podiam utilizar a Internet para promoção de pesquisa e educação mas não para promoção de comércio: não se podiam fazer anúncios ou promoção de produtos comerciais.
No início dos anos 90 as entidades governamentais afastaram-se do negócio de internetworking, dando lugar a empresas privadas que forneciam serviços Internet a empresas e indivíduos.
No final dos anos 60, o Departamento de Defesa dos USA interessou-se
pelas redes de computadores. Como o conhecimento neste domínio era
ainda limitado, o Departamento de Defesa Norte Americano financiou a investigação
no domínio da construção e da utilização
de redes. Fê-lo através da Agência de Projectos de Investigação
Avançados – Advanced Research Projects Agency (ARPA).
A ARPA começou a transferir tecnologia para a Defesa mas reconheceu de imediato a importância em ultrapassar as dificuldades ainda existentes de interligação de redes que utilizassem tecnologias diferentes. A Agência procurou então, à custa de bolsas atribuídas a investigadores universitários e da indústria, criar as sinergias necessárias ao desenvolvimento de um trabalho cooperativo, tendo em vista a resolução deste problema. Em reuniões periódicas, os investigadores discutiam as suas ideias gerando novas abordagens. A Agência assegurou que estas discussões tivessem um carácter essencialmente prático, tendo por base a experimentação, insistindo na criação de aplicações protótipo para teste das ideias que iam surgindo.
O objectivo era pois a interligação de LANs e WANs, o que ficou conhecido por internetwork. Este termo, internetwork, é geralmente abreviado para internet e aplica-se tanto ao projecto como à rede protótipo que foi criada. Para distinguir a sua internet de outras internets, os investigadores do projecto convencionaram escrever internet, com letra minúscula, para referir as internetworks em geral, e Internet com I maiúsculo para referir o seu protótipo. Esta convenção mantém-se ainda.
A ARPANET foi especialmente importante para o projecto Internet por ser a WAN que interligava os investigadores que trabalhavam no projecto. Era simultaneamente um backbone, ou infraestrutura de comunicação, e uma rede experimental, onde novas aplicações eram testadas.
Como backbone permitia a ligação de outras redes, que deste modo se ligavam entre si.
A componente lógica, isto é as aplicações,
constituem uma componente essencial da tecnologia que possibilita a interligação
de redes.
Em particular, há duas componentes básicas do suporte lógico. São elas o IP (Internet Protocol), que possibilita a comunicação, e o TCP (Transmission Control Protocol) que acrescenta funcionalidades adicionais, como a de garantir a fiabilidade do fluxo de dados na transmissão. Informalmente, é usual identificar todo o conjunto de software de comunicação na Internet pelas iniciais destas duas componentes: TCP/IP. Mais correctamente deverá dizer-se a família de protocolos TCP/IP (protocol suite ou protocol stack).
É por esta razão que os termos TCP/IP e Internet se usam
muitas vezes indiferentemente, embora sejam conceitos distintos.
São estes últimos três serviços que permitem
a identificação dos equipamentos numa rede.
Os IENs acabaram por não se concretizar porque os RFCs ou não necessitavam de revisão ou acabavam por ser praticamente reescritos. Por outro lado, os investigadores preferiam investir em novas ideias do que corrigir relatórios passados. Os <"http://ds.internic.net/ds/dspg1intdoc.html" Target="new">RFCs são, na realidade, os registos oficiais dos projectos.
A colocação dos RFCs num computador da ARPANET possibilitava que fossem disponibilizados a todos os investigadores com acesso a esta rede. Para facilitar a sua recuperação, cada RFC é identificado por um número inteiro de quatro algarismos, existindo um índice que estabelece a correspondência entre o número e o título do RFC.
O facto dos RFCs estarem acessíveis permitia aos investigadores coordenarem as suas actividades e manter as aplicações actualizadas. O projecto Internet avançou assim rapidamente.
Em 1982 o protótipo Internet estava operacional e a Defesa Americana passou a usar o TCP/IP nas suas redes. Nesta altura destacou-se da ARPANET a rede utilizada pelos militares, a MILNET. Este foi um ponto de viragem em que a Internet deixa de ser apenas uma rede experimental para se tornar numa rede útil a uma comunidade alargada de utilizadores.
Generalizou-se a partir daí o uso do termo "Internet" para a rede constituída pelas redes que usam os protocolos TCP/IP ou são capazes de comunicar com redes TCP/IP.
A rede não estava ainda, porém, em plena fase de exploração. A tecnologia não era suficientemente robusta, o software precisava de ser mais extensivamente testado e melhorado e todo o sistema necessitava de afinação.
Entretanto (final da década de 70), uma outra tecnologia despontava: um grupo de investigadores dos Laboratórios Bell apresentava o UNIX Timesharing System. Como os Laboratórios Bell usavam computadores com diferentes arquitecturas, o sistema operativo UNIX foi desenhado tendo em vista a portabilidade. O objectivo era que pudesse ser facilmente instalado em diferentes plataformas de computação. Para testar a portabilidade do sistema, os Laboratórios Bell permitiram às universidades ter cópias do UNIX para fins de ensino e de investigação. Esta era, sem dúvida, uma boa estratégia para atingir o objectivo desejado. Por outro lado, as universidades dispunham do código fonte do UNIX o que possibilitava o seu estudo e exploração por uma comunidade alargada de investigadores e estudantes, facilitando a sua beneficiação e desenvolvimento.
Um grupo da Universidade da Califórnia, em Berkeley, interessou-se particularmente pelo UNIX e desenvolveu para ele um conjunto de aplicações, chegando mesmo a modificar o núcleo (kernel) do sistema operativo. Novas funcionalidades foram acrescentadas, em particular no que respeita às comunicações em rede. A versão UNIX de Berkeley, intitulada BSD UNIX (da sigla de Berkeley Software Distribution), foi amplamente disponibilizada às universidades. Dada a abrangência desta distribuição a ARPA considerou ser este um bom meio para disseminar o software Internet e negociou com a Universidade de Berkeley a incorporação do mesmo no UNIX BSD. A primeira versão a incluir o TCP/IP foi o BSD UNIX 4.2, disponibilizado em 1983. Rapidamente o UNIX e o TCP/IP passaram a ser utilizados pela comunidade científica, quer nas universidades, quer noutros centros de I&D.
Foi sem dúvida a aposta no ensino e na investigação destas tecnologias que permitiu o seu rápido desenvolvimento.
Em 1969 a ARPANET interligava quatro computadores (nós da rede)
nas Universidades da Califórnia Los Angles, Califórnia San
Bernadino, Stanford e Utah. Em 1983, eram já 562 os computadores
ligados à Internet. A partir de 1983 o crescimento da Internet começa
a ser muito rápido, duplicando em cada ano o número de nós
ligados à rede. Esta situação obrigou os investigadores
a alterações constantes quer no suporte físico, quer
nas aplicações, quer ainda nos procedimentos de administração
adoptados.
Para estudar um determinado problema que lhe fosse atribuído, cada elemento do IAB arranjava voluntários na comunidade académica criando as chamadas task force. O membro do IAB era o responsável da task force e representava-a nos encontros do IAB. Como resultado do trabalho de uma task force deveria surgir uma aplicação protótipo que demonstrasse como as ideias entretanto desenvolvidas se aplicavam na prática. A task force submetia então uma especificação na forma de um RFC.
Em 1985 o NFS, reconhecendo a importância da Internet para os cientistas em geral, apresentou ao Congresso Norte Americano um programa para ligar 100 Universidades à Internet. Um dos principais objectivos era o acesso dos investigadores aos cinco centros de supercomputação do País. Na sequência deste projecto surge a NFSNET. Rapidamente o projecto evoluiu, visando ligar à rede toda a comunidade de cientistas e engenheiros. A Internet não tinha, reconhecidamente, capacidade para suportar este programa. Foi necessário criar uma nova rede de elevado débito (448 Kbps): o NFSNET Backbone, suportado financeiramente pelo NSF, pela IBM, pelo MCI e pelo MERIT. Apesar deste esforço para beneficiação da infra-estrutura, no final de 1991 a capacidade da Rede apresentava-se, de novo, próxima do limite (e a largura de banda já tinha sofrido, entretanto, um aumento para 1.544 Mbps). A IBM, MCI e MERIT criam então uma companhia sem fins lucrativos chamada Advanced Networks and Services (ANS) que cria a ANSNET. Esta usa linhas de transmissão com capacidade trinta vezes superior às do NFS Backbone, que substituiu (45 Mbps). Existe aqui uma diferença significativa em relação ao passado. A ANS, e não o Governo, é agora a dona da infra-estrutura activa e passiva da ANSNET.
Em 1995 a MCI Coorporation desenvolve uma WAN para substituir a ANSNET. É esta WAN que constitui o very high-Speed Backbone Network System (vBNS). A passagem da Rede para uma companhia privada foi o passo decisivo no sentido da comercialização e privatização da Internet.
Na realidade, o ponto de viragem que esteve na origem da Internet tal
como a conhecemos hoje em dia deu-se em 1989, quando entraram para o IAB
representantes de organizações com carácter comercial.
Foi este caminhar no sentido da privatização da Rede que
determinou a sua explosão quer em número de utilizadores,
quer em número de serviços.
Embora desenvolvida nos U.S.A, a Internet tem actualmente uma abrangência mundial. Ainda na fase inicial de desenvolvimento da Rede a agência ARPA utilizou satélites para experimentar as comunicações para a Noruega e para a Inglaterra, tendo sido estes os primeiros países europeus a disporem de acesso à Rede.
Na europa foram as companhias de telefones, portanto empresas públicas, que se interessaram pelas redes. Estas companhias pediram ao ITU (International Telecommunication Union), previamente designado por CCITT (Consultive Committee for International Telephone and Telegraph), que criasse um padrão que lhes desse garantias de compatibilidade. O resultado foi a tecnologia X.25 que passou a ser usada na Europa. Sendo as companhias de telefone a controlar as comunicações, seguindo as recomendações do ITU, tal como para as comunicações de voz, era difícil experimentar alternativas. No entanto, alguns investigadores nas Universidades e laboratórios de investigação fizeram-no. Por exemplo, na Inglaterra, a JANET (Joint Academic Network) estava operacional em 1970. A EARN (European Academic Research Network) foi a primeira rede de longa distância a servir a comunidade académica e de investigação na Europa, Médio Oriente e África. Este projecto foi financiado pela IBM e iniciou-se em 1983.
No âmbito do projecto Eureka COSINE, criou-se em 1987 uma rede pan-europeia de suporte à investigação. Tratou-se da rede IXI (International X.25 Interconnection). Como o próprio nome indica, tratava-se de uma rede X.25 (64kbps). Nesta rede era dada ênfase à adoção de padrões de comunicações, quer houvesse ou não produtos comerciais disponíveis (ex: X.25, X.400, X.500 etc.). O financiamento dependia da manutenção desta política. A utilização do IP era completamente posta de parte. Isto desagradava à comunidade académica. Defendia-se também que deveriam admitir-se como utentes desta rede empresas industriais, na sua vertente de I&D. Esta política atraiu as operadoras nacionais. Um concurso público então lançado foi ganho pela PTT Telecom Holandesa. A mudança de propriedade levou à mudança de nome para EuropaNet (2 Mbps). O relacionamento com a gestão técnica e "comercial" da Europanet foi sempre bastante burocrático. Isto levou, em 1991/92, um grupo de redes académicas, especialmente nos países nórdicos, a estabelecer uma rede alternativa pan-europeia, que não fosse tão restritiva quanto aos protocolos utilizados (admitindo o IP) e que tivesse uma gestão mais flexível. Chamaram-lhe EBONE (European Backbone). O EBONE é a congénere na Europa da NSFBONE Norte Americana. A partir do segundo trimestre de 1997, a Eurapanet tem vindo a ser substituída pela rede TEN-34, que suporta velocidades de 34 Mbps (compare-se com os actuais 622Mbps dos USA!). A EBONE já propõs uma evolução semelhante. Entretanto ocorreu o termo do contrato da PTT Telecom Holandesa para a Europanet, passando a ser a British Telecom a explorá-la.
A utilização da Internet em Portugal ocorreu no início dos anos 80, através da rede tefefónica e da rede pública da dados (X.25). Esta utilização era sobretudo a dos estudantes pós-graduados em universidades estrangeiras que, uma vez regressados a Portugal, mantinham assim o contacto com estas instituições.
Só depois da criação do primeiro nó EARN em Portugal, na Universidade de Lisboa, começaram a ser criadas ligações a este nó a partir de várias instituições nacionais. As ligações faziam-se através da rede pública de dados (Telepac). A ligação internacional a Espanha era feita por uma linha dedicada.
No final de 1986 é criada a Fundação para a Computação Científica Nacional, responsável pela Rede para a Comunidade Científica Nacional (RCCN) e, actualmente, também pela a recentemente criada Rede de Ciência, Tecnologia e Sociedade (RTCS). É através da RCTS que se ligam actualmente à Internet as escolas públicas, privadas e profissionais do 5º ao 12º anos e as bibliotecas municipais.
Informações actualizadas sobre estas redes, nomeadamente dados de crescimento em Portugal, encontram-se no sítio Web da FCCN, no endereço www.fccn.pt. Pode também encontrar-se informação sobre a RCTS no sítio Web da uARTE (Unidade de Apoio à Rede Telemática Educativa), no endereço www.uarte.mct.pt.
A FEUP é um Point-of-Presence (PoP) da RCTS, ligando à
Internet 234 escolas e 14 bibliotecas das regiões do Porto e Penafiel
(www.pop-feup.rcts.pt).
O crescimento da Internet duplica em aproximadamente cada 10 meses. As implicações deste facto são interessantes. Por exemplo, apesar de a Internet existir há várias décadas, cerca de metade dos cibernautas acederam à Internet no último ano. Curiosamente, esta mesma afirmação era válida em 1984.
Este crescimento exponencial obriga, por um lado, a um trabalho técnico incessante dos responsáveis por operar a rede, obrigando simultaneamente os engenheiros a disponibilizar novas tecnologias que suportem a expansão e, por outro lado, abre hipóteses de negócio fascinantes, quer de produtos quer de serviços.
Quando terminará este crescimento? Poderá manter-se?
Já por várias vezes o colapso da Internet parecia inevitável e todavia ela continuou a crescer. Embora os cientistas concordem que o crescimento não pode ser ilimitado, poucos se atrevem a adivinhar o futuro (veja-se, a título de exemplo, o IPng, já na "calha" para resolver o problema actual da exaustão do espaço de endereços IP).
Do ponto de vista da utilização, metade dos nós
actualmente ligados à Internet têm natureza comercial. Há
aqui um conflito potencial com os objectivos iniciais da Internet: a comunicação
aberta entre organismos de investigação e universidades.
Reconhecendo-se que o crescimento acentuado do uso comercial da Internet
é inevitável, tem havido algum esforço de regulamentação.
Assim surgem os AUPs (Acceptable Use Police). O primeiro AUP surgiu
em 1992, na NSFNET, no qual se inspiraram muitos outros AUPs. A FCCN tem
um AUP. Alguns AUPs
são bastante restritivos quanto a actividades comerciais enquanto
que outros são bastante mais liberais desse ponto de vista. Muitos
têm vindo a ser actualizados, contemplando actividades comerciais.
A utilização comercial da Internet foi potenciada pelos
ISPs (Internet Service
Providers), que oferecem conectividade Internet quer a empresas
quer a indivíduos. Muitos não têm AUPs.
Iniciativas recentes visando criar infraestruturas de rede adequadas
no futuro e discutir os aspectos tecnológicos, culturais e económicos
a elas associados são a criação nos USA, por iniciativa
do vice presidente Al Gore, do Advisory Council para a NII (National
Information Infrastructure), que pretende dar à criação
da "rede das redes" uma prioridade nacional, e a reunião do G7,
em Fevereiro de 95, sobre a Global Information Infrastructure. A
revista electrónica G7 Live contém notícias sobre
a conferência, que foram então apresentadas diariamente na
Rede.
Nos próximos 10 a 15 anos o projecto NREN (National Research and Education Network) prevê disponibilizar velocidades de 3Gbps às Universidades e Institutos de investigação nos USA, tendo em vista possibilitar quer a computação distribuída, quer a investigação nas tecnologias e aplicações das redes de elevada velocidade.
Em Portugal, a problemática relacionada com a Sociedade da Informação
tem vindo a ser abordada no âmbito da Missão
para a Sociedade da Informação, do MCT.