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:: SIR CHARLES WHEATSTONE

wheatstone Charles Wheatstone nasceu a 6 de Fevereiro de 1802 em Barnwood (perto de Gloucester) Inglaterra, e morreu a 19 de Outubro de 1875 em Paris, França.

O pai de Charles Wheatstone, William, era um sapateiro, mas também teve um negócio de instrumentos musicais em Gloucester. A família moveu-se para Londres em 1806.

Os interesses iniciais de Charles Wheatstone estavam virados para a música: nos dias passados na loja musical do pai em Pall Mall em Londres, ele esteve exposto à manufactura dos instrumentos musicais. Como o negócio da família estava substancialmente ligado ao processo de manufacturar as cordas dos instrumentos musicais, é provável que Charles tivesse acesso a ferramentas e a materiais, e que tivesse sido encorajado a seguir a profissão do pai.

Em 1918, quando tinha 16 anos, Charles Wheatstone produziu o seu primeiro instrumento musical conhecido, a flauta harmónica. A juventude de Charles Wheatstone esteve, em geral, bastante envolvida com a ciência.

Em 1822 introduziu a Acoucryptophone ou 'Enchanted Lyre' na loja do pai em Pall Mall. Mais tarde, em 1824, publicou “The Harmonic Diagram”, uma teoria musical de apoio ao ensino.

Charles e o seu irmão William tomaram conta do negócio musical do tio Charles depois da morte deste no Outono de 1823, quando Charles tinha 21 anos e William 18.

Por 1829, Charles e o seu irmão William moveram o seu negócio para novas instalações. Charles Wheatstone e William pareceram manter o negócio do pai e do tio no processo de manufacturar instrumentos musicais.

Charles Wheatstone interessou-se em instrumentos musicais e na sua acústica ao longo da sua vida. Paralelamente às pesquisas musicais, Wheatstone trabalhava variadamente em máquinas de dactilografar, relógios electromagnéticos, dispositivos de medida e é claro, a concertina e os seus protótipos e melhoramentos, bem como o telégrafo eléctrico que foi o maior trabalho da sua vida. Não houve um período na sua vida em que estivesse concentrado em apenas um trabalho em particular.

Apesar de professor de filosofia em King’s College, Londres, ele raramente ensinou depois de 1840, e era certamente um professor indiferente. Sofreu ao longo da sua vida em estar perante uma audiência devido à sua timidez quase mórbida. Teve uma amizade duradoura com o cientista Michael Faraday e devido à timidez excessiva de Wheatstone, Faraday usualmente dava as palestras por ele na Royal Institution.

Casou-se em 12 de Fevereiro de 1847 com Emma, filha de J. West, e teve uma família com cinco filhos. Nunca se retirou, continuou sempre a trabalhar. Morreu de bronquite durante uma viagem a Paris em 19 de Outubro de 1875, com 73 anos, na qual ia encorajar as autoridades francesas do telégrafo para testar e adoptar as suas últimas invenções. Foi enterrado no cemitério de Kensal Green. Deixou a sua colecção de livros e instrumentos por testamento ao King’s College, Londres, onde ficaram preservados no Wheatstone Laboratory. Um retrato, desenhado a giz por Samuel Laurence está no National Portrait Gallery em Londres.

Wheatsone contribuiu para numerosos jornais científicos e publicações. Todos os papéis publicados por ele foram compilados num volume e publicados em 1879 pelo Physical Society de Londres.

Como honras e reconhecimento, Wheatstone foi eleito membro da Royal Society em 1836, cavaleiro da legião de honra em 1855 e associado estrangeiro da Academie des Sciences em 1873. Em Julho de 1862 foi criado D.C.L. pela universidade de Oxford, e em 1864 L.L.D. pela universidade de Cambridge. Ele possuiu, mais ou menos, trinta e quatro distinções ou diplomas atribuídos a ele por vários governos, universidades e sociedades. Em 30 de Janeiro de 1868 foi nomeado cavaleiro (Sir Charles Wheatstone).

Bibliografia:

http://www.geocities.com/CapeCanaveral/8341/biograf.htm