EDUARDO PINHO

No secundário, tinha interesse nas áreas de interface da química e biologia com a engenharia sem saber muito bem, no entanto, o que era a engenharia! Participei, então, na Mostra da Universidade do Porto, na Universidade Júnior e falei com alunos dos cursos, tendo decidido candidatar-me unicamente a Bioengenharia na FEUP/ICBAS, um curso que parecia interessante, e em duas grandes faculdades!

Nos primeiros anos, aumentamos a nossa capacidade de articular conceitos de áreas distintas ao aprender um pouco dos 3 ramos que fazem parte do curso (Engenharia Biomédica, Engenharia Biológica e Biotecnologia Molecular, aprendendo com professores com experiências e visões diferentes. Nos últimos, ganhamos experiência prática e especializada num desses ramos.

Estou agora no último ano, e apesar dos momentos em que estive incerto do rumo a tomar, estou satisfeito com o ramo que escolhi, Engenharia Biológica, devido à sua boa organização e programa apelativo. Estou igualmente grato pela oportunidade de realizar ERASMUS de estágio, pois isso abriu-me horizontes culturais, académicos e profissionais. Percebi que estava preparado para o desafio, o que é tanto mérito meu como do curso, e passei a acreditar mais nas minhas capacidades!

Enquanto membro do BEST (Board of European Students OF Technology) Porto e do NEB, desenvolvi “organizational skills” importantes. No caso do BEST, o contacto com empresas e envolvência em projetos foi constante e não só pude conhecer muitos estudantes da FEUP/FCUP (com os quais dificilmente contactaria), como também tive a oportunidade de trabalhar e fazer amizades com pessoas de vários países da Europa.

Se voltasse atrás, voltaria a escolher a FEUP e o curso de Bioengenharia? Sim e, em Portugal, para seguir esta área penso que a FEUP é uma boa aposta!