Nome: Ana Paula VELASQUEZ
Institui��o: AVERO (Ramalho Ortig�o) E-mail: Contacto
Recomendo vivamente a leitura da entrevista de Jos� Gil ao jornal �P�blico�, em 29 de Maio de 2009: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1383961&idCana l=58
Adicionado: May 30, 2009
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Nome: arcelina santiago
Institui��o: Agr. Escolas Domingos Capela E-mail: Contacto
Na verdade, � oportuno esta reflex�o em torno do que � a qualidade e como a conquistar. O facto de sabermos que a institui��o vai ser avaliada por par�metros pr�-definidos pelo sistema, por avaliadores externos e constru�do de acordo com uma filosofia determinada que, acima de tudo, procura apenas os resultados e as evid�ncias, haver� a possibilidade, de n�o esquecermos esta perpsectiva no nosso processo de auto-avalia��o. Esse espectro �, segundo a minha forma de ver, um problema,pois afigura-se como algo que poder� minar o processo de auto-avalia��o. Poderemos come�ar a preocuparmo-nos de tal modo que a vida das escolas possa resultar trabalhar para essa avalia��o. Todos sabemos que se pode construir tudo o que se queira e tamb�m poderemos preparar-nos para avalia��es de 4 em 4 anos, mas ser� isto que queremos, na verdade, em defesa da qualidade e valoriza��o da escola p�blica? Achei muito interessante a met�fora do iceberg que a professora Manuela sugeriu na �ltima sess�o de trabalho. Na verdade, ter� de haver um grupo que se encarregue da avalia��o interna da escola. Ele reune todas as evid�ncias para que a avalia��o externa possa verificar e avaliar, se bem que, esse conjunto de evid�ncias, possam ser alargadas para outras �reas que, n�o sendo t�o vis�veis, possam ser apresentadas e argumentadas, ou seja, poder-se-� ir mais al�m do que � expect�vel e padronizado. Cabemos tamb�m este papel - ser mobilizadores de mudan�as, com esp�rito cr�tico e interventivo poderemos romper padr�es. Este grupo trataria da avalia��o interna da escola e ele representa apenas a ponta do iceberg. Nas restantes partes do iceberg, at� � sua base, estaria o grupo de trabalho, representado pela comunidade escolar, cuja auto-avalia��o da escola tem como objectivo provocar a mudan�a atrav�s da reflex�o e esp�rito cr�tico constante para se poder melhorar. Assim, a avalia��o n�o ser� um fim (este fim estar� apenas presente na ponta do iceberg, inevit�vel para corresponder aos designios da tutela)mas o grande cerne da avalia��o traduz-se num meio, num desejo conjunto de por em pr�tica a miss�o da escola. a A auto-avalia��o ser� um meio, um processo de constru��o, desejado e que exige um esfor�o contrutivo e colectivo de todos, tendo em vista a melhoria da escola.
Estou a ler uma tese de Doutoramento que, a certa altura, coloca algumas quest�es que me apetece partilhar convosco. Talvez que nos nossos pr�ximos encontros (aqui ou presenciais) possamos debat�-las... Em tra�os largos, pergunta-se (nos) a autora: "ser� que a avalia��o � um meio de para alcan�ar a qualidade ou est� a converter-se num fim em si mesma?" - evidentemente que � um perigo que se corre, por isso, tanto nos temos enmpenhado em produzir um processo de reflex�o, para que a avalia��o seja uma alavanca e n�o o fim... "P�r em marcha processos de avalia��o encarni�ados (sic) realmente leva a conseguir maiores n�veis de qualidade?" "A avalia��o � uma ajuda � melhoria ou apenas sup�e um conjunto de tr�mites burocr�ticos que a obstaculizam?" "A avalia��o facilita o desempenho da actividade docente (...) ou ainda o complica mais?" etc... Logo que esta tese seja defendida em provas p�blicas, transcrevo um pouquito mais e identifico a autora. Por agora fica este contributo.