Guitarra - Filipe Lencastre  
Metallica
 
 
O grupo Metallica está entre os grupos de heavy-metal mais populares em todo o Mundo e é aquele que obteve maior sucesso comercial.
As suas origens remontam a 1981, em Los Angeles, onde o baterista Lars Ulrich, influenciado por uma vaga de grupos britânicos, como os Saxon ou os Diamond Dogs, iniciou contactos para formar o seu grupo. A Lars Ulrich (n. 26-12-63), na bateria, juntaram-se James Hetfield (n. 03-08-63), na voz e na guitarra, Ron McGovney, no baixo, e Dave Mustaine, na guitarra. Uma série de concertos, onde se destacava um som rápido e agressivo, e a participação na colectânea Metal Massacre (1982), proporcionou-lhes grande aceitação do público. Mais tarde, McGovney e Mustaine seriam substituídos por Cliff Burton (n. 10-02-62 - m. 27-09-86) e Kirk Hammett (n. 18-11-62) respectivamente.
 
O álbum de estreia, Kill 'Em All, surgiu em 1983, e incluiu temas como "Jump In The Fire" e "Seek & Destroy". Seguiu-se Ride The Lightning (1984), álbum onde podem enconstrar-se clássicos como "For Whom The Bell Tolls", "Creeping Death" e "Fade To Black".
O ano de 1986 viu sair Master Of Puppets, trabalho que revelou uma banda capaz de arranjos mais complexos, conseguindo ir mais além do que a mera "velocidade" de execução. A digressão com Ozzy Osbourne contribuiu para aumentar a visibilidade do grupo. Em Agosto de 1985 participaram pela primeira vez no festival Monsters of Rock, em Castle Donington.
Em Setembro de 1986 o grupo foi tocado pela tragédia: Cliff Burton perdia a vida num acidente de autocarro na Suécia. No mesmo ano, entrou para a banda o baixista Jason Newsted (n. 04-03-63).
Precedido de Garage Days Re-revisited (1987), surgiu, em 1988, And Justice For All, um grande sucesso. Temas como "Harvester Of Sorrow", "Eye Of The Beholder" e "One" solidificaram um estilo agressivo com arranjos imponentes. O grupo foi uma das principais atracções da digressão Monsters of Rock desse ano. O álbum mereceu uma nomeação para o grammy da categoria de Heavy-metal. Em 1990 seriam galardoados com um grammy para o vídeo de "One", o primeiro da sua carreira. Neste mesmo ano, passaram por Portugal para o primeiro concerto no nosso país, no Estádio de José de Alvalade.
O álbum homónimo de 1991- também conhecido por Black Album - marcou uma mudança de direcção na sonoridade do grupo, com canções mais curtas e arranjos mais concisos que atingiram grupos de audiência mais vastos. Fizeram parte deste trabalho os êxitos "The Unforgiven", "Wherever I May Roam", "Nothing Else Matters", "Enter Sandman" e "Sad But True". O álbum foi um sucesso de vendas em todo o mundo ultrapassando as marcas do seu antecessor. O grupo foi galardoado com o grammy para o single "Wherever I May Roam" e obteve vários prémios MTV e American Music Awards.
Em Abril de 1992 tocaram no espectáculo de tributo a Freddie Mercury (Queen), no Estádio de Wembley.
Em 1995, realizaram o seu segundo espectáculo no nosso país, no Estádio do Restelo.
Em 1996 e 1997 surgiram Load e Reload, dois álbuns próximos no tempo e na sonoridade. Estes trabalhos produziram temas como "Until It Sleeps", "Hero Of The Day", "Mama Said", "The Memory Remains", "The Unforgiven II" e "Fuel". Estes discos, gravadas em simultâneo, marcaram o distanciamento dos Metallica em relação à sonoridade trash-metal, mantendo uma base mais lenta e comercial, que desiludiu muitos dos fãs da banda.
Em Dezembro de 1997 a banda foi galardoada com um prémio Billboard na categoria Hard-rock.

No ano seguinte, o grupo editou Garage Inc., uma colectânea de versões, e um ano depois surgiu S&M, o registo de dois espectáculos realizados a 21 e 22 de Abril de 1999 com a Orquestra Sinfónica de São Francisco, conduzida por Michael Kamen.
A 24 de Julho tocaram no Woodstock' 99, oito dias depois de terem estado mais uma vez em Portugal, aquando do festival T99, no Estádio Nacional.
A banda voltou às edições de estúdio com St. Anger (2003). O disco acabou por ficar marcado pelo afastamento do baixista Jason Newsted, alegadamente por não concordar com a viragem no som do grupo, retornando à ambiência dos primeiros anos de carreira, abraçando de novo o espírito do trash-metal. Além disso, o longo processo de reabilitação do vocalista James Hetfield acabou por atrasar o processo de lançamento do álbum, levantando mesmo algumas dúvidas sobre a continuidade da banda. O grupo continuou e gravou um disco duro, cru e acelerado, marcado por vectores psicóticos e mentes perturbadas, um soco violento no marasmo do heavy metal, perfeitamente desenhado na capa do álbum. Os Metallica estavam de volta.

 
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