Guitarra - Filipe Lencastre | |
Carlos Santana | |
Em
1966, Carlos Santana fundou a Santana Blues Band (mais tarde apenas conhecida
como Santana) com David Brown (baixo), Gregg Rolie (voz e teclas), Michael
Shrieve (bateria), Mike Carabello (percussão), Jose Chepito Areas
(percussão), e Marcus Malone (percussão). Outros membros
importantes no seu percurso posterior foram Neal Schon, Tom Coster, Armando
Peraza, Raul Rekow, Graham Lear, Orestes Vilato e Coke Escovedo. |
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A
estreia do grupo, em 1968, no Fillmore West de São Francisco, não
poderia ter corrido da melhor maneira, ao ponto de possibilitar uma participação
histórica no festival de Woodstock, que se revestiu de enorme sucesso
para o grupo. Um dos momentos altos do respectivo álbum foi o solo
de bateria no instrumental "Soul Sacrifice", a cargo de Michael
Shrieve.O álbum de estreia, Santana (1969) constituiu grande sucesso,
chegando à marca da dupla platina, e incluindo o single "Evil
Ways". Seguiram-se Abraxas (1970, foi quádrupla platina) e
Santana III (1971), o primeiro trabalho a incluir Neal Schon, um guitarrista
de apenas 16 anos. Estes dois álbuns produziram alguns dos clássicos
do grupo, tais como "Black Magic Woman", "Oye Como Va",
"Everybody's Everything", e "No One To Depend On".
Os dois álbuns seguintes, Caravanserai (1972) e Welcome (1973),
marcaram um desvio do grupo para sonoridades mais jazz. |
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Em
1972, Carlos Santana lançou o seu primeiro disco fora do contexto
do grupo, um álbum ao vivo com Buddy Miles. O virtuoso guitarrista
explorou ainda a fusão jazz-rock, trabalhando com nomes como John
McLaughlin, Stanley Clarke, entre outros. O resultado desta colaboração
foi o álbum Love, Devotion, Surrender. Em 1974 colaborou com Alice
Coltrane e David Holland (ex-baixista de Miles Davis) para o trabalho
Illuminations. Entretanto a actividade do grupo prosseguiu com álbuns como Borboletta (1974), e Moonflower (1977), entre outros. Em finais da década, Carlos Santana orientou o grupo para sonoridades mais funk, originando o êxito "She's Not There" (1977), com a vocalização a cargo de Greg Walker. |
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Após
mais dois lançamentos a solo de Carlos Santana (Oneness, de 1979,
e Swing Of Delight, de 1980), o grupo gravou, no início da década
de 80, o álbum Zebop!, que incluiu o tema "Winning",
composto por Russ Ballard. O grupo gravou os álbuns Shango (1983),
Beyond Appearances (1985), e Freedom (1987), antes de editar, em 1988,
a retrospectiva intitulada Viva Santana!. Em 1985, o grupo actuou no espectáculo Live Aid. O tema-título da oitava gravação a solo de Carlos Santana, Blues For Salvador, conquistou um prémio Grammy, em 1987, para Melhor Espectáculo Instrumental. A década de 90 abriu com o lançamento de Spirits Dancing In The Flesh. Em 1992, surgiu Sacred Fire - Live In South America, o testemunho da enorme popularidade do grupo na América Latina, e em 1994 participaram no Woodstock 94. Quatro anos mais tarde, os Santana entraram para o Rock'n'Roll Hall Of Fame, e Carlos teve direito à sua estrela no Passeio da Fama de Hollywood. |
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O
ano de 1999 viu ser editado um dos mais bem sucedidos trabalhos da carreira
de Carlos Santana, o álbum Supernatural, do qual fizeram parte
temas como "Smooth" (vocalização a cargo de Rob
Thomas), "El Farol" (um instrumental), "Maria Maria",
e "Put Your Lights On" (com Everlast na voz). Este álbum
conquistou oito prémios Grammy na edição do ano 2000,
incluindo Single do Ano ("Smooth"), Álbum do Ano, e Melhor
Álbum Rock. |
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Início | Site Oficial (www.santana.com) |
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