Dimensão da Capacidade Produtiva


  A dimensão da capacidade é uma escolha estratégica que condiciona a actuação da empresa no mercado. É
resultado de uma análise feita pela empresa, em termos economicamente viáveis, que indica qual poderá ser
a quantidade de output escoado por esta, nesse momento e em função das perspectivas de evolução.

  Capacidade é a capacidade produtiva das instalações, geralmente é medida como uma quantidade de output
sobre a unidade de tempo. É raramente um termo contínuo, a tecnologia impõe algumas limitações, que levam
a que a dimensão produtiva não seja a desejada ( teórica ), mas sim a mais próxima desse valor.

  Métodos de a calcular:
 - Capacidade planeada - taxa máxima de outputs para a qual a instalação foi projectada.
 - Capacidade efectiva - taxa máxima de outputs com condições normais para a operação.
 - Capacidade actual - taxa de outputs que é realmente obtida.

  Medidas:

              

  A importância do dimensionamento de capacidades é devida a problemas como:
 - com demasiada capacidade os níneis de inventário podem subir ou o equipamento e a força de trabalho
serem sub-utilizados ( pouca utilização ).
 - com uma capacidade insuficiente a empresa pode perder clientes para a concorrência ou ter que recorrer
a subcontratação ( ajuda externa ).
 - os custos de aumentar a capacidade são significativos, tal como os custos de ter que reduzir a 
capacidade.

  O dimensionamento da capacidade é tipicamente baseado em:
 - previsões de crescimento e variação da procura.
 - custos de construir e operar diferentes plantas.
 - taxa e tendência da inovação tecnológica.
 - comportamento da concorrência.

  O planeamento de capacidades pode ser inicializado em resposta a :
 - Aumento da procura.
 - Diminuição da procura.
 - Mudanças tecnológicas.
 - Mudanças no meio envolvente ou na concorrência.
 - Oportunidade de melhorar o posicionamento competitivo da empresa.

  Passos para um planeamento de capacidades efectivo:
 1- Verificar e avaliar as capacidades e instalações.
 2- Prever as necessidades de capacidades e instalações.
 3- Definir alternativas que respondam aos requisitos.
 4- Fazer análises financeiras a cada uma das alternativas.
 5- Establecer pontos chave de qualidade para cada alternativa.
 6- Selecciona a alternativa que vai ser comprada.
 7- Implementa essa alternativa.
 8- Verifica e analisa os resultados actuais.

  O que fazer quando é necessária mais capacidade:
 - Nada, usar técnicas de ajuste de capacidades internas.
 - Expandir a instalação existente.
 - Adicionar mais uma instalação.
 - Fechar as portas e partir para outro lugar.

  Exemplos de factores que afectam a decisão da localização:
 - Custo e disponibilidade da mão-de-obra.
 - Escala de salários e Sindicatos.
 - Disponibilidade de transportes.
 - Fornecedores de electricidade, fuel/gasolina e água.
 - Impostos.
 - Proximidade de mercados.
 - Tendências da população.
 - Fornecedores e serviços de apoio.
 - Oferta e custo de terreno.
 - Questões ambientais.
 - Restições da zona e custos de contrução.
 - Instalações de ensino de grau mais elevado.
 - Instalações médicas.
 - Modo de vida.
 - Preferência da gestão.

  Problemas com as instalações:
 - a localização.
 - a atribuição.
 - a atribuição/localização.
 - o layout.

  Para mais informações visitar o link sugerido.

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