Apelidado de projeto VORSat, é uma resposta a um desafio proposto à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) pela Agência Espacial Europeia (ESA) para a construção de um Cubesat. Este desafio permite às universidades e empresas desenvolver, construir e lançar para o espaço pequenos satélites a um custo muito baixo.
A nível mundial, já são muitas as universidades e empresas interessadas nesta área da tecnologia espacial.
Como o seu nome indica, CubeSat, é um satélite em forma cúbica. As suas dimensões são muito reduzidas, aproximadamente 10cm de aresta, classificado de tipologia 1U (1 unidade), existindo a possibilidade de agrupar dois ou três cubos idênticos, formando as tipologias 2U e o 3U. Estes cubos vão servir de balastro aos foguetões da ESA, no lançamento de satélites de maiores dimensões, sendo libertados aproximadamente a 300km de altitude. A libertação do balastro e dos nanossatélites é feita através de rampas próprias de lançamento. Após a libertação do foguetão, que os transporta, os pequenos satélites são ativados de forma automática, permitindo assim realizar as funções para o qual foram desenvolvidos.
O tempo de vida destes nano satélites varia muito, podendo durar até mês e meio, dependendo de três fatores:
Portanto, o VORSat é um nanossatélite em forma de cubo, de tipologia 1U, devendo respeitar escrupulosamente alguns requisitos como são: as dimensões exacta, a massa e o centro de massa localizar-se no centro do cubo.
VORSat destingue-se dos outros nanossatélites porque pretende atingir os seguintes objectivos:
(última verificação: 6-03-2012)
Conhecer a inclinação de uma superfície em relação a um ponto torna-se muitas vezes de extrema importância na indústria, na construção e em muitas outras atividades. Normalmente recorre-se a métodos de medidas que não ultrapassam algumas dezenas ou centenas de metros. Este projeto pretende determinar a inclinação, de uma superfície, que se encontra num satélite. Portanto, a centenas de quilómetros. Para tal, recorre-se a sinais de rádio frequência transmitidos por antenas separadas de uma determinada distância 'd', sendo necessário 2 pares posicionados ortogonalmente na superfície do satélite. As antenas são dimensionadas para operar à frequência de 2.45GHz (λ=122mm), sendo uma de controlo e outra que define o eixo em análise. Outra caracteristica referênte às antenas é serem planas e estarem impressas numa face da placa PCB (Printed Circuit Board) do circuito electrónico. Para o estudo recorre-se a um satélite cúbico, por ser de configuração perfeitamente regular, de superfícies contíguas ortogonais e planas, possibilitando a instalação, de um conjunto de circuito e antenas independente em cada face. Pelo que, cada face terá uma unidade de rádio frequência completa sendo unicamente partilhado a fonte de alimentação. Com o conhecimento contínuo da inclinação das superfícies, em relação à estação terrestre, é possível determinar a atitude do satélite. O revestimento exterior do satélite será, em cada face, feito com placas de PCB de dupla face, ficando no lado exterior as várias antenas impressas e os painéis de captação de energia solar, e no lado interior toda a electrónica necessária para a transmissão dos sinais. Entre as várias funções das unidades de rádio frequência é possível destacar vários blocos funcionais.
(última verificação: 6-03-2012)
(última verificação: 6-03-2012)
Site otimizado para o Google Chrome